quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Lírios e Colírios

De repente... Um clarão
Tudo muda! Jaz o desejo do nada
Agora, procede a verdade querida
Dos mil labirintos da vida.

Cai o sol, no horizonte do sertão
Para a chuva, para a dor; tudo cala
Vem silêncio, vem...
Mostra o orgasmo do tempo
Mostra sua cara, gosto e o despavor.

E, no fim, os colírios da esperança:
O coração repõe-se de saudade
A boca saliva Amor!

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Saraiva