sexta-feira, 23 de setembro de 2016

A caverna

Longas Entrenoites
Diante da nova lua ou outro qualquer horizonte
A certeza: o medo concreto e consequências (ocultas)
E, quase sempre, impera a vã razão infadigante.

Por nobre ignorância e teu fútil egoísmo
Seguem, pão a pão, todos (Instinto?)
Ao louco abismo escuro e plural
Da autofobia.

Tudo ao seu tempo
Gritou um velho sábio
Para sua agonia.

Aprender é rocha, filho
Nesse mundo cinza, morno e frio
De desamor em harmonia.

Incongruência

Duvidosamente
Carrego incertezas
Sou, pois, redemoinho vivo
Dos fatos, atos, omissões do tempo.

Diferente, agora, deste desejo genuíno
Onde se contempla todo submundo global
Modelo democrático de sociedade egoística
Louca por paradigmas do metafísico psicossocial.

O averso do averso; a repugnância do não EU
Jamais foi (ou é) preconceito nato
É, sobriamente, medo do futuro cultural.
Saraiva